O Palácio Nacional de Queluz e os seus históricos jardins são um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre a paisagem e a arquitetura palaciana em Portugal. Ilustram a evolução dos gostos da corte ao longo dos séculos XVIII e XIX, um período que ficou marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo. Foi o futuro rei D. Pedro III, então consorte da rainha D. Maria I, que ordenou a construção do Palácio de Queluz em 1747. Inicialmente concebido como residência de verão, viria a tornar-se o local de lazer e entretenimento de eleição da família real, que aí viveu de forma permanente a partir de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, motivada pelas invasões francesas.